terça-feira, 2 de outubro de 2012

O futuro brilhante do cometa ISON?

Poderá o ponto apagado da imagem se tornar um dos cometas mais brilhantes da história? É possível. Por outro lado, o cometa poderá se quebrar quando chegar perto do Sol, ou brilhar modestamente.

posição do cometa ISON

© Rolando Ligustri (posição do cometa ISON)

Contudo, as especulações mais otimistas dizem que o recém-descoberto cometa, denominado C/2012 S1 (ISON) poderá desenvolver uma cauda espetacular ou ter seu brilho aproximadamente igual ao da Lua Cheia no final de 2013.

O cometa ISON atualmente está muito apagado sendo visível com uma magnitude de 18, como mostrado na imagem acima. O cometa, descoberto a pouco mais de uma semana atrás na Rússia, por Vitali Nevski (Bielorusia) e Artyom Novichonok (Rússia), está atualmente se aproximando em direção ao Sol e atualmente está entre as órbitas de Júpiter e Saturno. No começo de Outubro de 2013, ele passará perto de Marte e possivelmente será visível pelos rovers e pelas sondas que lá estão. O cometa ISON aparentemente está em curso rasante em torno do Sol, chamdo de cometa sungrazer, ele passará no final de Novembro de 2013 a cerca de 1,1 milhão de km da superfície visível do Sol, o que pode significar o fim para o cometa. Se por acaso ele sobreviver a sua passagem pelo Sol ele irá passar perto da Terra no final de Dezembro de 2013, e poderá ser um dos mais brilhantes já observados, possivelmente mil vezes mais brilhante que Vênus e quase tanto quando a Lua Cheia. Os astrônomos em todo o mundo irão rastrear essa grande e suja bola de gelo com mais atenção para melhor entender sua natureza e prever como ela pode se desenvolver nos próximos 15 meses.

O gráfico apresentado abaixo foi gerado com o software Orbitas e mostra a magnitude prevista para o cometa (em vermelho) versus sua elongação.

gráfico da magnitude x elongação do cometa ISON

© Orbitas (gráfico da magnitude x elongação do cometa ISON)

O cometa ISON será facilmente visto durante meses no hemisfério norte, enquanto se aproxima da nossa estrela. Na parte debaixo do Equador, a visão fica mais complicada, somente parte da cauda poderá ser vista em algumas regiões.

Se sobreviver à passagem pelo Sol, o objeto deve chegar a 60 milhões de km da Terra em 26 de dezembro de 2013. Acredita-se que ele se originou na Nuvem de Oort e que existe uma pequena possibilidade de ele já ter passado por aqui antes. Um grande cometa em 1680 foi observado com uma órbita muito similar a este.

Ainda não é possível saber como vai ser o cometa. Esperamos que seja deslumbrante!

Fonte: NASA

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