sábado, 23 de agosto de 2014

Cometa Jacques entre o Coração e a Alma

No dia 13 de Julho de 2014, um bom lugar para observar o Cometa Jacques, foi o planeta Vênus.

cometa Jacques, IC 1805 e IC 1848

© Dominique Dierick (cometa Jacques, IC 1805 e IC 1848)

O cometa Jacques foi descoberto pelo astrônomo brasileiro Cristovão Jacques através do observatório SONEAR (Southern Observatory for Near Earth Research), localizado em Oliveira, Minas Gerais.

O então recém descoberto visitante ao Sistema Solar interno, o cometa C/2014 E2 (Jacques) passou a uma distância de 14,5 milhões de quilômetros do planeta Vênus. Quando estiver de saída do Sistema Solar interno o cometa passará a 84 milhões de quilômetros do planeta Terra, no dia 28 de Agosto de 2014, mas mesmo assim, já é um alvo interessante para binóculos e telescópios. A dois dias atrás, a coma esverdeada do Jacques e a reta e fina cauda de íons foram capturadas nessa bela imagem telescópica, uma simples imagem de longa exposição de 2 minutos com uma câmera digital modificada. O cometa é visto ladeado pela IC 1805 e pela IC 1848, também conhecidas como as Nebulosas do Coração e da Alma em Cassiopeia. Nesse final de semana, você pode tentar procurar o cometa Jacques no céu noturno, mas sua visialização será difícil, pois sua altura será baixa no horizonte; melhorando a partir de Setembro, sendo visível ao anoitecer próximo da Constelação do Cisne com magnitude 7. Aproveite para observar Vênus, Júpiter e a Lua crescente que formarão um belo triângulo no céu antes do amanhecer.

Fonte: NASA

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Terry Lovejoy descobre novo cometa

O astrônomo amador australiano Terry Lovejoy descobriu seu quinto cometa, C/2014 Q2 (Lovejoy).

novo cometa Lovejoy

© Alain Maury e Joaquin Fabrega (C/2014 Q2)

O objeto difuso no centro é novo cometa C/2014 Q2 (Lovejoy).

Ele identificou o novo astro em 17 de agosto com um telescópio Celestron C8 equipado com uma câmera CCD em seu observatório, em Brisbane, Austrália.
Ele obteve um conjunto de três imagens onde o cometa se move ligeiramente no decorrer do tempo para a esquerda em torno da mancha difusa maior, e através da utilização de software encontrou o objeto em movimento.

conjunto de três imagens do cometa Lovejoy

© Terry Lovejoy (conjunto de três imagens do cometa Lovejoy)

A maioria do que aparece na câmera são asteroides, cometas conhecidos, ou falsos alarmes, mas não desta vez. A última descoberta de Lovejoy é um objeto difuso fraco localizado na constelação de Puppis no céu da manhã. 
A sua magnitude é fraca em torno de +15. O novo cometa será um objeto do céu austral até o final deste outono, quando ele oscila rapidamente para o norte logo na época do periélio, ou aproximação ao sol.

A descoberta de Lovejoy precisa de mais observações para melhor refinar sua órbita, mas com base em dados preliminares, o cálculo mais recente efetuada pelo Minor Planet Center com base em 24 observações estima seu periélio em 14 de fevereiro de 2015 com 265 milhões de km de diatância, e a aproximação à Terra de 150.000.000 km ocorrerá em janeiro.
Um dos cometas descoberto por Terry Lovejoy, o C/2011 W3, um Sungrazer Kreutz descoberto em novembro de 2011, passou a apenas 87 mil milhas acima da superfície do Sol. Muitos astrônomos pensaram que não iria sobreviver ao calor do Sol, mas surpreendentemente, restou material suficiente para produzir uma cauda espetacular, embora muito do seu núcleo foi queimado.

Mais recentemente, o cometa C/2013 R1 (Lovejoy) emocionou observadores, uma vez que seu brilho possibilitou uma visão à olho nu em novembro passado, conseguindo fazer o impossível no momento, desviando os olhos longe do cometa ISON.

Fonte: Universe Today

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Cometas funcionando como fábrica química

Uma equipe de cientistas liderada pela NASA criou mapas tridimensionais detalhados das atmosferas que rodeiam cometas, identificando vários gases e mapeando a sua propagação com a mais alta resolução já alcançada.

mapa 3-D de molélucas

© Brian Kent/NRAO/AUI/NSF (mapa 3-D de molélucas)

Mapa 3-D mostra o modo como as moléculas de HCN (cianeto de hidrogênio) são libertadas a partir do núcleo do cometa Lemmon e dispersadas uniformemente pela atmosfera, ou coma. Mapas similares revelaram que o HNC e o formaldeído são produzidos na coma, em vez de no núcleo do cometa.

"Conseguimos um mapeamento verdadeiramente de alto nível, de moléculas importantes que nos ajudam a compreender a natureza dos cometas," afirma Martin Cordiner, pesquisador que trabalha no setor de Astrobiologia do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland. Cordiner liderou a equipe internacional de cientistas.

Quase inédita no estudo de cometas, a perspectiva 3-D fornece uma visão mais profunda sobre os materiais expelidos a partir do núcleo do cometa e sobre os materiais produzidos dentro da atmosfera (coma ou cabeleira). Isto ajudou na determinação das fontes de duas importantes moléculas orgânicas.

As observações foram realizadas em 2013 nos cometas Lemmon e ISON usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), uma rede de antenas de alta precisão no Chile. Estes cometas são os primeiros estudados com o ALMA.

cometa ISON

© NRAO/NASA/ALMA (cometa ISON)

A imagem acima mostra a emissão de moléculas orgânicas na atmosfera do cometa ISON. A imagem abaixo mostra a emissão de moléculas orgânicas na atmosfera do cometa ISON.

cometa Lemmon

© NRAO/NASA/ALMA (cometa Lemmon)

As observações do ALMA combinam uma imagem dos gases cometários, em 2-D e em alta resolução, com um espectro detalhado em cada ponto. A partir destes espectros, os pesquisadores podem identificar as moléculas presentes em todos os pontos e determinar as suas velocidades (velocidade e direção) ao longo da linha de visão; esta informação proporciona a terceira dimensão, a profundidade da cabeleira.

"Por isso, o ALMA não só nos permite identificar espécies moleculares individuais na coma, como também nos dá a capacidade de mapear as suas posições com grande sensibilidade," afirma Anthony Remijan, cientista do NRAO (National Radio Astronomy Observatory), uma das organizações que opera o ALMA, e co-autor do estudo.

Foram anunciados os resultados de três espécies moleculares (H2CO, HNC e HCN), incidindo-se principalmente em duas, cujas fontes têm sido difíceis de discernir (à excepção do Cometa Halley). Os mapas 3-D indicam se cada molécula seguia para fora em todas as direções e de maneira uniforme ou se eram expelidas em jatos ou em aglomerados.

Em cada cometa, a equipe descobriu que duas espécies, formaldeído (H2CO) e HNC (ácido isocianídrico - elemento composto por um átomo de hidrogênio, um de nitrogênio e um de carbono), foram produzidas na cabeleira. Para o formaldeído, isto confirma o que os já se suspeitava, mas os novos mapas contêm detalhes suficientes para produzir aglomerados de material que se move para regiões diferentes da cabeleira de dia para dia e até mesmo de hora em hora.

Para o HNC, os mapas resolveram uma questão de longa data sobre a origem do material. Inicialmente, pensava-se que o HNC era material interestelar pristino proveniente do núcleo do cometa, mas trabalhos posteriores sugeriram outras possíveis fontes. O novo estudo forneceu a primeira prova de que o HNC é produzido durante a decomposição de grandes moléculas ou poeira orgânica na cabeleira.

"A compreensão da poeira orgânica é importante, porque estes materiais são mais resistentes à destruição durante a entrada na atmosfera, e alguns podem ter sido entregues, intactos, à Terra primitiva, favorecendo desta maneira o aparecimento da vida," afirma Michael Mumma, diretor do Centro Goddard para Astrobiologia e co-autor do estudo. "Estas observações abrem uma nova janela sobre este componente pouco conhecido da química orgânica dos cometas."

As observações são também importantes porque cometas modestos como o Lemmon e o ISON contêm concentrações relativamente baixas de moléculas cruciais, o que os torna difíceis de estudar em profundidade com telescópios terrestres. Os poucos estudos compreensivos deste gênero têm sido realizados em cometas brilhantes e de grande sucesso como o Hale-Bopp. Estes resultados estendem-se até cometas de brilho apenas moderado.

O estudo foi publicado na revista Astrophysical Journal Letters.

Fonte: NASA

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sonda Rosetta aproxima da órbita de cometa

Após uma jornada de uma década caçando seu alvo pelo Sistema Solar, a sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA) tornou-se ontem, 6 de Agosto de 2014 a primeira sonda na história a se aproximar e iniciar o processo de inserção na órbita de um cometa, abrindo assim um novo capítulo na exploração do Sistema Solar.

cometa periódico Churyumov-Gerasimenko

© Rosetta (cometa periódico Churyumov-Gerasimenko)

A imagem mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko através da câmera OSIRIS de ângulo estreito da Rosetta em 3 de agosto a uma distância de 285 km. A resolução da imagem é de 5,3 metros por pixel.

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, e a sonda Rosetta, estão agora a cerca de 405 milhões de quilômetros de distância da Terra, cerca de metade do caminho entre a órbita de Júpiter e Marte, vagando pelo Sistema Solar interno a uma velocidade de 55.000 quilômetros por hora.

O cometa tem uma órbita elíptica com período de 6,5 anos que tem seu ponto mais distante do Sol um pouco além da órbita de Júpiter e seu ponto mais próximo do Sol numa posição entre as órbitas de Marte e da Terra. A Rosetta acompanhará o cometa por um pouco mais de um ano enquanto ele passa ao redor do Sol e volta em direção a Júpiter.

Cometas são considerados os blocos fundamentais primitivos do Sistema Solar e podem ter ajudado a semear a Terra com água e talvez, até mesmo com os ingredientes fundamentais para o surgimento da vida em nosso planeta. Mas muitas questões fundamentais sobre esses enigmáticos objetos ainda permanecem sem resposta, e através de um estudo compreensivo e próximo do cometa, a sonda Rosetta ajudará a desvendar os segredos desses fantásticos objetos.

A jornada em direção ao cometa não foi algo tranquilo e direto. Desde o seu lançamento em 2004, a sonda Rosetta passou por três assistências gravitacionais pelo planeta Terra e uma por Marte, para ajudá-la a seguir no curso do cometa e realizar a aproximação com segurança. Essa complexa trajetória também permitiu que a Rosetta passa-se pelos asteroides Stein e Lutetia, obtendo imagens e dados científicos sem precedentes sobre esses dois objetos na história da exploração espacial.

“Depois de 10 anos, 5 meses e 4 dias, viajando em direção ao seu destino, passando pelo Sol por cinco vezes e varrendo 6,4 bilhões de quilômetros na sua jornada, nós estamos animados em anunciar que finalmente chegamos”, disse Jean-Jacques Dordain, diretor geral da ESA.

Esta é a última de uma série de dez manobras de aproximação que começaram em Maio de 2014, com o objetivo de ajustar a velocidade da Rosetta e a sua trajetória gradativamente para poder se ajustar à trajetória e à velocidade do cometa. Se uma dessas manobras falhassem, a missão estaria perdida, e a sonda poderia simplesmente passar direto pelo cometa.

atividade no cometa Churyumov-Gerasimenko

© Rosetta (atividade no cometa Churyumov-Gerasimenko)

A imagem acima mostra a atividade do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2 de agosto de 2014. A imagem com resolução de 55 metros por pixel foi feita pela câmera OSIRIS de grande angular da Rosetta a partir de uma distância de 550 km. O tempo de exposição da imagem foi de 330 segundos, o núcleo do cometa está saturado para explorar o detalhe da atividade cometa.

O cometa começou a revelar sua personalidade enquanto a Rosetta estava na sua aproximação. Imagens feitas pelas câmeras do instrumento OSIRIS entre o final de Abril de 2014 e o começo de Junho de 2014 mostravam que sua atividade era variável. A coma do cometa, ou seja, um envelope extenso de gás e poeira, tornou-se rapidamente mais brilhante e então se apagou novamente no decorrer dessas seis semanas.

No mesmo período, as primeiras medidas do instrumento de micro-ondas do módulo orbital Rosetta, o MIRO, sugeria que o cometa estava emitindo vapor d’água no espaço a uma taxa de aproximadamente 300 mililitros por segundo.

Enquanto isso, o Visible and Infrared Thermal Imaging Spectrometer (VIRTIS) media a temperatura média do cometa de cerca de -70º C, indicando que a sua superfície era predominantemente escura e empoeirada.

Então, imagens espetaculares feitas a uma distância de cerca de 12.000 km do cometa começaram a revelar que o seu núcleo era composto de dois distintos segmentos, unidos por um pescoço, dando ao cometa a aparência de um pato. Imagens subsequentes mostraram mais e mais detalhes do cometa.

Atualmente, a Rosetta está a apenas 100 km da superfície do cometa, mas ela ainda ficará mais perto. Nas próximas 6 semanas, ela irá descrever trajetórias em forma de triângulo na frente do cometa, primeiro a uma distância de 80 km e então a 50 km de sua superfície.

Ao mesmo tempo, mais instrumentos fornecerão estudos científicos detalhados do cometa, vasculhando sua superfície com o objetivo de encontrar o melhor lugar para o pouso do módulo Philae.

Eventualmente, a Rosetta fará uma órbita quase circular a cerca de 30 km de distância do cometa e dependendo da atividade do cometa, tentará até mesmo uma órbita mais próxima ainda.

“A chegada no cometa é na verdade apenas o começo de uma aventura ainda maior, com maiores desafios que ainda estão por vir, para que nós possamos aprender como operar uma nave num ambiente tão hostil, começar a órbita e eventualmente pousar no cometa”, disse Sylvain Lodit, gerente de operações da sonda Rosetta da ESA.

Ao menos cinco possíveis locais para pouso serão identificados até o final de Agosto de 2014, antes que o local real seja definido até meados de Setembro de 2014. O tempo final para a sequência de eventos para enviar o módulo de pouso Philae, com pouso previsto para 11 de Novembro, será confirmado em meados do mês de Outubro de 2014.

“No decorrer dos próximos meses, além de caracterizar o núcleo do cometa e programar o resto da missão, nós começaremos os preparativos finais para outro momento único na história, pousar num cometa”, disse Matt Taylor, cientista de projeto da Rosetta.

“Após pousar o módulo Philae no cometa, a sonda Rosetta continuará a acompanhá-lo até a sua maior aproximação com o Sol em Agosto de 2015 e além disso, observando assim o seu comportamento bem de perto, nos dando pela primeira vez uma ideia e uma experiência em tempo real de como um cometa se comporta quando chega perto do Sol”.

Fonte: ESA

sábado, 2 de agosto de 2014

Medida temperatura da superfície de cometa

Dados obtidos pelo espetrômetro VIRTIS (Visible and Infrared Thermal Imaging Spectrometer) da sonda Rosetta revelam que a superfície do núcleo do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko tem uma temperatura média global de -70º C.

cometa Churyumov-Gerasimenko

© Rosetta/OSIRIS (cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko)

A imagem acima mostra o cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko visto pelo sistema de imagem OSIRIS da sonda Rosetta, no dia 1 de Agosto de 2014, a uma distância de 1.000 quilômetros.

As observações foram realizadas entre 13 e 21 de julho, quando o cometa se encontrava a cerca de 555 milhões de quilômetros de distância do Sol, aproximadamente 3 vezes a distância média entre a Terra e o Sol. Ele ainda está praticamente a um ano antes que ele atinja o periélio - a sua distância mais próxima do Sol - em 13 de agosto de 2015, onde estará a 185 milhões km, entre as órbitas de Marte e da Terra.

O valor é cerca de 20 a 30º superior ao previsto para um cometa a essa distância, com uma superfície exclusivamente formada por gelo, pelo que o núcleo de 67P/Churyumov–Gerasimenko deve estar coberto por uma crosta escura e poeirenta.

“Este resultado é muito interessante, uma vez que nos dá as primeiras pistas sobre a composição e propriedades da superfície do cometa”, afirmou o pesquisador principal do instrumento VIRTIS, Fabrizio Capaccioni, do INAF-IAPS, Roma (Itália).

A descoberta não é, de forma alguma, inesperada. Observações realizadas a partir da Terra tinham já revelado que o cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko tem uma baixa refletividade, o que excluía inicialmente a possibilidade de uma superfície inteiramente coberta por gelo puro. As medições obtidas pelo espetrômetro VIRTIS confirmam que grande parte da superfície deve ser poeirenta, porque os materiais mais escuros aquecem mais facilmente, e irradiam calor com maior rapidez que o gelo quando expostos à luz solar.

“Isto não exclui a presença de manchas de gelo relativamente puro, no entanto, em breve, o VIRTIS será capaz de começar a gerar mapas com a temperatura de áreas individuais”, acrescentou Capaccioni.

O espetrômetro de infravermelho da Rosetta irá conseguir ainda medir variações nas temperaturas diurnas de áreas específicas do cometa, o que permitirá determinar a rapidez com que a superfície reage à iluminação solar, e consequentemente fornecer informações precisas sobre a condutividade térmica, a densidade e a porosidade da superfície até a uma profundidade de algumas dezenas de centímetros. O VIRTIS irá também registar a evolução das temperaturas superficiais do núcleo do cometa, à medida que este viaja nas proximidades do periélio, o ponto em que a radiação do Sol será significativamente mais intensa.

A imagem abaixo mostra o cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko visto pelo sistema de imagem OSIRIS da sonda Rosetta, no dia 25 de Julho de 2014.

coma do cometa Churyumov-Gerasimenko

© Rosetta/OSIRIS (coma do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko)

“Em combinação com as observações dos outros 10 instrumentos científicos da Rosetta e da sonda de superfície Philae, o VIRTIS irá fornecer uma descrição detalhada das propriedades físicas da superfície e dos gases da coma do cometa, observando como as condições variam diariamente e à medida que o cometa viaja ao redor do Sol, ao longo do próximo ano”, disse o responsável do projeto Rosetta, Matt Taylor. “Com apenas alguns dias até à nossa chegada a apenas 100 quilômetros de distância do cometa, estamos cheios de entusiasmo para começar a analisar este fascinante pequeno mundo com cada vez maior detalhe.”

Fonte: ESA