quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cometa Siding Spring visto pelo “Sábio”

Um elenco diversificado de personagens cósmicos marcou a estreia do novo telescópio Wise (Wide Field Infrared Survey Explorer), lançado pela NASA nos últimos dias de 2009. Um destes astros celestes foi o cometa Siding Spring, cujo rastro de 16 milhões de quilômetros parece uma mancha de pintura vermelha com uma estrela azul.
cometa siding spring
© NASA/WISE (cometa Siding Spring)
O WISE (Sábio, em português) é um telescópio na faixa do infravermelho que ficará circulando em volta da Terra ao longo dos pólos para fazer um mapa completo do universo, detectando galáxias longínquas, estrelas frias demais para que sua luz seja captado com precisão por outros telescópios e até asteroides escuros, escondidos nas profundezas do Sistema Solar, de onde podem surgir repentinamente para se chocar com a Terra.
Fonte: NASA

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O telescópio WISE acha seu primeiro cometa

O telescópio WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA descobriu seu primeiro cometa, cuja missão é encontrar milhões de outros objetos durante sua pesquisa contínua do céu em luz infravermelha.
O cometa P/2010 B2, oficialmente nomeado WISE, o sétimo cometa descoberto este ano, é uma massa de poeira e gelo com diâmetro em torno de 2 Km. Provavelmente, foi concebido na mesma época de nosso Sistema Solar, aproximadamente há 4,5 bilhões de anos atrás. O cometa surgiu dos confins gélido do Sistema Solar, sendo atraído pela força gravitacional de Júpiter e penetrando numa órbita mais íntima em torno do Sol. Atualmente, o cometa está a aproximadamente 175 milhões de quilômetros da Terra.
O cometa P/2010 B2 (WISE) está localizado no centro da imagem a seguir.
© NASA (cometa P/2010 B2 – WISE)
O cometa WISE leva 4,7 anos para circular o Sol, com afélio de 4 UA (Unidades Astronômicas) e seu periélio de 1,6 UA, perto da órbita do planeta Marte.
O telescópio WISE foi lançado em uma órbita polar ao redor da Terra no dia 14 de dezembro de 2009, com a função de descobrir alguns novos cometas, além de centenas de milhares de asteroides. Os cometas são mais difíceis de encontrar que os asteroides porque eles são muito mais raros no Sistema Solar interno. Considerando que os asteroides viajam ao redor das órbitas de Marte e Júpiter, e a maioria dos cometas possui órbitas alongadas e se localizam na região exterior de nosso Sistema Solar, os asteroides têm uma probabilidade maior de entrarem em órbitas que os trazem perto da trajetória da Terra. Estes astros celestes  podem ser monitorados gerando dados estatísticos de possíveis impactos de grande intensidade sobre nosso planeta.
Os cometas inativos são difíceis de serem observados na luz visível, porém na região infravermelha do espectro serão objetos de busca, e também serão catalogados.
A missão passará os próximos meses analisando dados coletados, cujo primeiro grupo estará disponível ao público no próximo ano, e o catálogo final no ano seguinte. Serão liberadas imagens selecionadas e resultados ao longo da missão.
Mais informação através do link.
Fonte: NASA / JPL (Jet Propulsion Laboratory)