Uma equipe do Instituto UTINAM1 Universidade de Besançon (França), em colaboração com pesquisadores do Instituto de Física da Universidade Rennes (França), da Universidade de Duisburg-Essen (Alemanha) e do Laboratório de Astrofísica da Universidade de Paris (França), proporcionaram a resposta com base em um fenômeno físico chamado fotoforese, que é o movimento de pequenas partículas, como as de poeira, sob a influência de energia radiante, e especialmente da luz. Esta força depende de dois parâmetros: a intensidade da radiação solar e a pressão do gás.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A origem da composição dos cometas
Uma equipe do Instituto UTINAM1 Universidade de Besançon (França), em colaboração com pesquisadores do Instituto de Física da Universidade Rennes (França), da Universidade de Duisburg-Essen (Alemanha) e do Laboratório de Astrofísica da Universidade de Paris (França), proporcionaram a resposta com base em um fenômeno físico chamado fotoforese, que é o movimento de pequenas partículas, como as de poeira, sob a influência de energia radiante, e especialmente da luz. Esta força depende de dois parâmetros: a intensidade da radiação solar e a pressão do gás.
sábado, 16 de julho de 2011
Cometa Hartley 2 deixa uma cauda irregular
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Spitzer registra imagem de cometa
O Telescópio Spitzer da NASA capturou uma imagem do cometa periódico Schwassmann-Wachmann I incomum que experimenta frequentes explosões que produzem abruptas mudanças no seu brilho.
© NASA/Spitzer (cometa Schwassmann-Wachmann I)
Este cometa tem uma órbita praticamente circular pouco além da órbita de Júpiter, com um período de 14,9 anos. Acredita-se que as explosões nascem do aumento da pressão do gás interno à medida que o calor emitido pelo Sol vagorosamente evapora o dióxido de carbono e o monóxido de carbono congelado abaixo da crosta do núcleo do cometa. Quando a pressão interna excede a tensão da crosta sobreposta, uma ruptura ocorre, e uma explosão de fragmentos de gás e poeira é ejetada no espaço a uma velocidade de 200 metros por segundo.
Essa imagem feita do cometa no comprimento de onda de 24 mícron, foi obtida com o fotômetro de imagens multibanda. A imagem mostra emissões térmicas no infravermelho da coma empoeirada e da cauda do cometa. O núcleo do cometa tem aproximadamente 30 quilômetros de diâmetro e é muito pequeno para ser imageado pelo Spitzer. O tamanho micrométrico das partículas dos grãos de poeira na coma e na cauda geram uma corrente na direção oposta ao Sol. A poeira e o gás comprimi o núcleo do cometa que é formado do mesmo material primordial que formaram o Sol e os planetas a bilhões de anos atrás. As complexas moléculas ricas em carbono contidas nesse núcleo podem ter fornecido parte do material bruto de onde a vida se originou na Terra.
Acredita-se que o cometa Schwassmann-Wachmann I, seja membro de uma classe relativamente nova de objetos chamados de “Centaurus” de onde se conhecem 45 objetos. Esses objetos são pequenos corpos congelados com órbitas entre Júpiter e Netuno. Os Centaurus são objetos que escaparam recentemente do Cinturão de Kuiper, uma zona de pequenos corpos que orbitam em uma nuvem localizada numa parte distante do Sistema Solar.
Dois asteroides, o 1996 GM36 (a esquerda) e o 5238 Naozane (a direita) foram também registrados nessa imagem do cometa. Pelo fato deles estarem mais perto do Sol do que o cometa e terem uma velocidade orbital mais rápida, eles parecem se mover com relação ao cometa e as estrelas de fundo, produzindo uma aparência alongada. Os dados do Spitzer permitiram obter aferições térmicas que reduzem as incertezas das medidas feitas com a luz visível devido ao albedo (refletividade) para determinar o tamanho dos objetos. Com raios de 1,4 e 3,0 quilômetros esses são os menores asteroides do cinturão principal medidos por meio de detectores infravermelhos.
Fonte: NASA
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Cometa descoberto por brasileiro
O brasileiro Paulo Holvorcem descobriu seu terceiro cometa, desta vez em parceria com Michael Schwartz, denominado C/2011 K1 Schwartz-Holvorcem, utilizando o Observatório Tenagra. As outras descobertas de Paulo Holvorcem foram os cometas C/2002 Y1 e C/2005 N1. O cometa C/2011 K1 passou pelo periélio em 19 de abril de 2011. Ele foi descoberto em 26 de maio de 2011 como um objeto de magnitude 19,5 na constelação de Ofiúco.
© Luca Buzzi (cometa C/2011 K1 Schwartz-Holvorcem)
Esta imagem do cometa foi obtida em 29 de maio de 2011 por luca Buzzi no Observatório Schiaparelli.
A seção de cometas da REA (Rede de Astronomia Observacional) estima que por intermédio dos elementos orbitais provisórios, este cometa não deve ultrapassar a 18ª magnitude, ficando restrita sua observação visual através telescópios de grandes aberturas ou por meio de CCD.
Fonte: IAU Minor Planet Center e REA
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Chuva de meteoros será visível a olho nu
Quem olhar para o céu na noite dos próximos dias poderá se deparar com um espetáculo diferente. O horizonte será cortado por uma chuva de meteoros do cometa Halley, visível a olho nu.
© NASA (cometa Halley)
As melhores condições de visibilidade estarão no hemisfério Sul. O melhor período para observá-la é entre a noite de quinta-feira (5/5) e a manhã de sexta (6/5). Dessa vez, quem estiver no Brasil, se a meteorologia ajudar, poderá obervar o fenômeno, porém o ideal são locais mais afastados da poluição luminosa das grandes cidades.
Os meteoros que passam perto da Terra são detritos do cometa Halley. Ao penetrar na atmosfera, estes meteoros passam a ser denominados meteoroides, deixando rastros incandescentes devido ao atrito. Em condições ideais, devem ser vistos entre 40 e 60 meteoroides por hora.
© ESA/Giotto (núcleo do cometa Halley)
Um resquício antigo da formação do Sistema Solar, o cometa Halley completa uma volta ao redor do Sol a cada 76 anos. A última vez em que ele se aproximou da Terra foi em 1986. Seu retorno será em 2061.
Ainda assim, a trilha de poeira gelada que ele deixa pode ser vista duas vezes por ano, quando nosso planeta cruza o caminho dessas partículas. No mês de maio, essa chuva recebe o nome de Eta Aquarídea, porque o fenômeno parece começar perto dessa estrela da constelação de Aquário. Em outubro, ela se chama Orionídea. O radiante da Eta Aquarídea é mostrado no mapa celeste a seguir.
© Cosmo Novas (radiante no hemisfério sul da Eta Aquarídea)
Apesar de começarem na constelação de Aquário, não será preciso olhar diretamente para ela para ver os meteoroides caindo, pois eles podem aparecer em qualquer parte do céu.
Fonte: NASA e Cosmo Novas
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Rota de um cometa
Aficcionados que costumam tirar fotos do céu, e observar fenômenos astronômicos interessantes, podem se tornar importantes colaboradores da ciência na era da Internet.
© Dustin Lang e David Hogg (rota do cometa Holmes)
Dois astrônomos profissionais conseguiram traçar a órbita ainda desconhecida de um cometa, no último mês, graças a uma série de fotos amadoras disponíveis na web às quais eles tiveram acesso.
Um dos astrônomos é da Universidade de Princeton (EUA) e o outro do Instituto Max-Palnck de Astronomia em Heidelberg, na Alemanha. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes foi considerado pela Astronomia o corpo celeste mais brilhante do Sistema Solar, o que levou uma legião de curiosos a tentar fotografá-lo.
Usando um simples mecanismo de busca na Internet, eles encontraram 2.476 fotos do cometa Holmes. A partir de um site especializado em Astronomia, 1.299 delas foram consideradas fotos noturnas legítimas, nas quais se podia estudar. Calculando onde cada foto situou o cometa no tempo e no espaço, foi possível identificar a rota completa por onde passou o Holmes, e a Astronomia agora já conhece sua órbita.
A dupla de astrônomos parece animada com os resultados obtidos. Eles já planejam o próximo trabalho baseado exclusivamente em fotos amadoras da rede mundial. Será para definir o itinerário de outro cometa, o Hayakatuke, que aparece em 3.500 fotos diferentes apenas no site Flickr.
Fonte: Popular Science
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Existência de água líquida em cometas
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Cometas podem ter pouco carbono
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Divulgada imagem do cometa Tempel 1
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Um cometa brilhante promissor chegando?
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Novo outburst em cometa
Cerca de uma semana após a última explosão, foi possível ter uma imagem de fundo do cometa utilizando o telescópio Faulkes em Haleakala no Havaí. Acompanhando o cometa através de 21 frames num CCD (sensor para captação de imagens) durante um tempo de integração total de 65 minutos, uma alta relação sinal-ruído da imagem foi obtida permitindo procurar detalhes dentro da coma recém-formada. Observando a imagem é claro que a expansão da coma foi amplamente direcionada para um hemisfério. No processamento de gradiente da imagem usando o software IRIS foi revelado estruturas delicadas dentro da coma, que é ilustrada com cores falsas.
Foi possível estudar também a região próxima ao núcleo do cometa, que está liberando material de sua estrutura. O cometa está bem posicionado para observação e amadores estão monitorando cuidadosamente o objeto na expectativa de uma explosão mais acentuada nas próximas semanas.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Mosaico de cometas
No entanto, as observações feitas pelo WISE mostraram que esses corpos não eram simples pedras ou rochas metálicas como no caso dos asteroides, mas sim bolas de gás e poeira congelada formadas ao redor de um núcleo, exatamente como os cometas.
Normalmente, as pessoas associam os cometas às populares imagens do Halley ou Hale-Bopp, com gigantescas caudas brilhantes cruzando o céu. Essa cauda se forma à medida que o objeto se aproxima do Sol, que aquece o gelo do cometa e o transforma em gás, que escapa para o espaço junto com partículas de poeira congelada. Essa mistura de gás e poeira cria uma névoa ao redor do núcleo, denominada coma, que pela ação do vento solar é soprada para bem longe formando uma enorme cauda de milhões de quilômetros.
O ruído de fundo visto nas cenas são flutuações aleatórias no espectro infravermelho, causadas principalmente pela poeira existente no próprio Sistema Solar. Devido ao tratamento das imagens, combinadas inúmeras vezes em um método chamado empilhamento, as estrelas são suprimidas. Isso permite gerar uma única cena de alta resolução com o objeto principal centralizado e livre de interferências.
As cores mostradas também não são reais e foram adicionadas para destacar os diversos comprimentos de onda registrados. Assim, a cor azul corresponde a 4,6 mícrons, o verde a 12 mícrons e o vermelho a 22 mícrons. A luz captada é diretamente proporcional à temperatura. Nas cenas, áreas frias aparecem em vermelho enquanto áreas mais quentes aparecem em azul.