© 07/01/2009 Karzaman Ahmad
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O cometa Lulin se aproxima da Terra!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Novo mineral encontrado em cometa
Pesquisadores da NASA acharam um novo mineral num material que provavelmente originou-se do cometa 26P/Grigg-Skjellerup, que foi descoberto em 1902 e passa em torno do Sol a cada cinco anos.
O mineral é composto de silício, manganês e rodeado por camadas de outros minerais que são encontrados apenas em pedras extraterrestres. Este mineral foi denominado de brownleeita, e foi descoberto dentro de uma partícula de pó interplanetária, ou IDP, por Donald Brownlee, astrônomo da Universidade Washington, que também é o pesquisador principal da missão Stardust da NASA. A equipe que fez a descoberta é conduzida por Keiko Nakamura-Messenger, cientista espacial do Centro Espacial Johnson da NASA, em Houston. O nome oficial de brownleeita une a uma lista de mais de 4.300 outros minerais, catalogados pela International Mineralogical Association (IMA).
© NASA (Brownleeita)
A Terra recebe anualmente 40.000 toneladas de partículas de pó de cometas e asteróides desintegrados, equivalente diariamente a uma partícula por metro quadrado. Estes grãos minerais de cerca de 0,00025 cm de diâmetro são extremamente importantes, porque aparentemente são constituintes da formação original do Sistema Solar.
Fonte: Adaptado de texto original da NASA.
terça-feira, 22 de julho de 2008
O SOHO descobre seu 1.500º cometa!
O SOHO (Solar and Heliospheric Observatory) das agências espaciais da Europa (ESA) e dos Estados Unidos (NASA) acaba de atingir uma marca história, com a descoberta de seu cometa de número 1.500 em 25 de junho de 2008.
O pequeno cometa pertence ao grupo Kreutz e foi identificado pelo norte-americano Rob Matson, astrônomo amador e veterano caçador de cometas. Os cometas do grupo Kreutz têm sido observados há centenas de anos. Eles se deslocam muito próximos ao Sol, a ponto de muitos se evaporarem por conta da radiação da estrela.
© NASA/ESA (SOHO)
O número conseguido pelo SOHO é ainda mais impressionante ao se considerar que até hoje, com todos os métodos disponíveis, foram descobertos pouco mais de 3.300 cometas.
O sucesso do observatório se explica principalmente por sua posição. Localizado entre o Sol e a Terra, a espaçonave tem uma vista privilegiada de uma região do espaço que dificilmente é vista da Terra. Da superfície terrestre as regiões mais próximas ao Sol são possíveis de serem observadas apenas durante eclipses.
© NASA/ESA (SOHO e cometa Bradfield)
Segundo as agências ESA e NASA, cerca de 85% de todos os cometas descobertos pelo SOHO são fragmentos de um gigantesco cometa que se partiu há muitos séculos próximo ao Sol. São esses fragmentos que compõem o grupo conhecido como Kreutz.
Esses cometas passam a até 1,5 milhão de quilômetros da superfície solar quando retornam do espaço profundo, o que é muito pouco, pelo menos astronomicamente. Trata-se de 0,01 UA (Unidade Astronômica), ou seja, 1% da distância entre a Terra e o Sol.
A imagem do cometa de número 1.500 foi capturada com o Coronógrafo Espectrométrico de Ângulo Amplo (Lasco), um dos 12 instrumentos a bordo da nave. Apenas 15 minutos após a coleta pelo SOHO, os dados se tornam disponíveis pela internet.
Astrônomos de todo o mundo, profissionais ou amadores, podem analisar nas imagens pontos que acham ser cometas. Quando alguém estiver certo de que encontrou um, pode submeter o resultado da análise ao Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, responsável pela checagem. Após a conferência, os dados são enviados ao Centro de Planetas Menores, onde o cometa é catalogado e sua órbita é calculada.
Veja a seguir uma animação da NASA e ESA da descoberta do cometa de número 1.500 do SOHO.
© NASA/ESA (SOHO e o seu 1500º cometa)
Fonte: NASA/ESA e Agência PAPESP.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Missão da sonda Rosetta
Durante a longa viagem até ao seu destino final, o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a Rosetta deverá estudar dois asteróides, o 2867-Steins e o 21-Lutetia, ambos situados no cinturão de asteróides, entre as órbitas de Marte e Júpiter. A Rosetta se aproximará do asteróide Steins em 5 de Setembro de 2008, a uma distância de apenas 1700 Km, com velocidade relativamente baixa de 9 Km/s. Em novembro de 2009 a sonda realizará seu terceiro e último ajuste orbital em torno da Terra. As duas passagens anteriores pela Terra foram em novembro de 2005 e novembro de 2007. No dia 10 de Julho de 2010, a sonda se aproximará do asteróide Lutetia, passando a cerca de 3000 Km de distância, a uma velocidade aproximada de 15 Km/s.
A sonda chegará ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014, onde irá liberar o módulo Philae de 100 quilos, que deverá pousar na superfície gelada do núcleo do cometa e estudá-lo de maneira profunda. A missão Rosetta se encerrará em dezembro de 2015 após acompanhar o cometa durante sua aproximação do Sol.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Missão EPOXI ao cometa Hartley 2
A Deep Impact utilizará o mesmo aparato utilizado na missão principal ao cometa Tempel 1, guiando uma sonda menor que se chocou sobre este cometa em 4 de julho de 2005, conforme visto na imagem a seguir.
Os controladores da missão no Laboratório de Jato Propulsão (JPL) da NASA redirecionaram a Deep Impact em 1 de novembro de 2007 e após passar próxima da Terra em 31 de dezembro de 2007 a sonda obteve aceleração gravitacional e a janela ideal para viajar até o cometa Hartley 2.
domingo, 6 de janeiro de 2008
O cometa Holmes já é maior que o Sol
A taxa de expansão é da ordem de 0,5 Km/s. O motivo do outburst provavelmente foi ocasionado por uma rachadura no núcleo, que permitiu que uma quantidade maior de seu material gelado escapasse do seu interior para o espaço e entrasse em processo de sublimação na presença dos raios solares. Foi devido ao fenômeno do outburst que em 1892 o astrônomo inglês Edwin Holmes descobriu o cometa 17P/Holmes. Veja a foto a seguir:
sábado, 29 de dezembro de 2007
Cometa Colide Com Furacão Solar
A colisão resultou na separação completa da cauda de protoplasma do cometa Encke, que estava próximo da órbita de Mercúrio. Havia suspeita que as ejeções de massa coronal possam ocasionar a desagregação da cauda de certos cometas, mas nunca se tinha observado diretamente tal fato. Veja o video a seguir:
© 2007 NASA
Adaptado de material realizada pela NASA, Goddard Space Flight Center (2007, October 1). Comet Collides With Solar Hurricane.