O cometa C/2012 S1 ISON não resistiu ao periélio e foi quase totalmente consumido pelo calor do Sol.
© SOHO/LASCO C3 (fragmento do cometa ISON)
Depois que todo mundo viu o cometa reduzir paulatinamente de brilho e sumir por trás do Sol, parecia que o destino estava selado. Redução rápida de magnitude significava fragmentação, e um cometa aos pedaços não resistiria aos 2.700 ºC durante a passagem a 1,2 milhão de km de uma estrela. A essa temperatura, aos pedaços, todo o gelo sofre sublimação. No auge da aproximação, o cometa se deslocava a mais de 350 km/s pela atmosfera solar.
© SOHO/LASCO C2 (fragmento do cometa ISON)
Existe indícios de que possivelmente o cometa ISON se desintegrou parcialmente às 17:40 (UTC) em 28 de novembro de 2013. Porém, um rastro de fragmentos foi observado logo após o periélio, através de imagens obtidas pelas câmeras C2 e C3 da sonda SOHO, indicando que uma pequena parte do núcleo do ISON sobreviveu ao periélio.
Embora o cometa ISON tenha sofrido ruptura, oferece uma oportunidade muito rara, já que possibilita observar como um dos objetos mais antigos do Sistema Solar interage com o campo magnético do Sol.
Que outras surpresas o cometa ISON nos reserva, além de uma ressurreição?
Fonte: NASA
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