O brilhante cometa C/2014 Q2 (Lovejoy) apresentou na semana passada uma desconexão em sua cauda azulada de íons devido o fluxo do vento solar.
© Michael Jäger (cometa Lovejoy)
O astrofotógrafo Michael Jäger captou a imagem telescópica acima, no dia 13 de fevereiro (UT 19.44), em Dorfstetten, na Áustria, evidenciando essa onda de plasma emanando da cauda iônica do cometa.
Essa curiosa onda pode na verdade ser um sinal de uma tempestade magnética em andamento. Diversos observadores de cometas testemunham frequentemente esse tipo de interferência, que normalmente se devem a Ejeções de Massa Coronal (EMC) após explosões solares. As rajadas de vento solar, em casos extremos, podem até arrancar completamente a cauda do cometa.
A física que torna isso possível é semelhante a de tempestades geomagnéticas na Terra. Quando essas EMCs atingem a Terra, acontece um processo semelhante na magnetosfera dos planetas, que produz as auroras polares.
Fonte: Spaceweather
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