Para os observadores do hemisfério norte, o cometa PanSTARRS (C/2011 L4), mesmo se apagando continua acima do horizonte no lado oeste do céu, depois do pôr do Sol mas antes da Lua nascer.
© Lorenzo Comolli (cauda do cometa PanSTARRS)
Com uma perspectiva do planeta Terra, ele continua revelando uma vasta cauda de poeira. Essa imagem de longa exposição do cometa, feita no dia 21 de Março de 2013, foi realçada para mostrar as impressionantes e sutis estrias na cauda do PanSTARRS, denominadas síncronas e syndynes. As síncronas traçam a localização dos grãos de poeira lançados do núcleo do cometa ao mesmo tempo e com velocidade zero. As sucessivas linhas síncronas estão separadas por um dia e começam na parte inferior, 10 dias antes da passagem do cometa pelo periélio em 10 de Março de 2013. As syndynes são linhas contínuas, e mostram a localização dos grãos de poeira de mesmo tamanho, também lançados com velocidade zero. Os grãos de poeira com largura de 1 mícron localizam-se ao longo da syndyne superior. A largura dos grãos aumenta no sentido anti-horário até grãos com 500 mícron de largura localizados ao longo da syndyne aproximadamente paralela à órbita do cometa. No modelo, as forças agindo nos grãos de poeira foram assumidas como sendo a gravidade e a pressão da luz do Sol. As estrias periódicas na cauda do PanSTARRS vistas tão de perto seguem as linhas síncronas do modelo. No dia 21 de Março de 2013, o cometa PanSTARRS estava a aproximadamente 180 milhões de quilômetros de distância. Nessa distância, essa foto teria quase que 4 milhões de quilômetros de largura.
Fonte: NASA