O cometa 29P/Schwassmann-Wachmann entrou em erupção de novo e Richard Miles (British Astronomical Association), teve a sorte de observar este objeto ativo no Faulkes Telescope North no Havaí.
© FTN (outburst no cometa 29P/Schwassmann-Wachmann)
O cometa 29P/Schwassmann-Wachmann está numa região relativamente fria do Sistema Solar, mais que 6 UA do Sol e ainda é um dos cometas periódicos mais ativos conhecidos. Normalmente os cometas tornam-se ativos quando se aproximam do periélio, onde o aquecimento solar é importante. Para este cometa as evidências sugerem que o monóxido de carbono é o principal motor de seus ímpetos. Em 20 de janeiro o astrônomo amador espanhol Faustino Garcia relatou uma explosão pequena no cometa. Quatro dias antes, ele tinha medido uma magnitude de 16,6, mas na manhã do dia 20 apresentava uma magnitude de 14,9, representando um aumento de um fator de 5 no brilho. A última vez que foi detectado um outburst foi em maio 2010, considerado mais energético.
Cerca de uma semana após a última explosão, foi possível ter uma imagem de fundo do cometa utilizando o telescópio Faulkes em Haleakala no Havaí. Acompanhando o cometa através de 21 frames num CCD (sensor para captação de imagens) durante um tempo de integração total de 65 minutos, uma alta relação sinal-ruído da imagem foi obtida permitindo procurar detalhes dentro da coma recém-formada. Observando a imagem é claro que a expansão da coma foi amplamente direcionada para um hemisfério. No processamento de gradiente da imagem usando o software IRIS foi revelado estruturas delicadas dentro da coma, que é ilustrada com cores falsas.
Foi possível estudar também a região próxima ao núcleo do cometa, que está liberando material de sua estrutura. O cometa está bem posicionado para observação e amadores estão monitorando cuidadosamente o objeto na expectativa de uma explosão mais acentuada nas próximas semanas.
Cerca de uma semana após a última explosão, foi possível ter uma imagem de fundo do cometa utilizando o telescópio Faulkes em Haleakala no Havaí. Acompanhando o cometa através de 21 frames num CCD (sensor para captação de imagens) durante um tempo de integração total de 65 minutos, uma alta relação sinal-ruído da imagem foi obtida permitindo procurar detalhes dentro da coma recém-formada. Observando a imagem é claro que a expansão da coma foi amplamente direcionada para um hemisfério. No processamento de gradiente da imagem usando o software IRIS foi revelado estruturas delicadas dentro da coma, que é ilustrada com cores falsas.
Foi possível estudar também a região próxima ao núcleo do cometa, que está liberando material de sua estrutura. O cometa está bem posicionado para observação e amadores estão monitorando cuidadosamente o objeto na expectativa de uma explosão mais acentuada nas próximas semanas.
Fonte: Faulkes Telescope Project