terça-feira, 25 de maio de 2010
Colisão de um cometa com o Sol
terça-feira, 6 de abril de 2010
Sonda Kepler observa a nuvem de Oort
Essa não seria a primeira vez que um telescópio espacial seria utilizado para procurar objetos tão distantes no sistema solar. Em dezembro, Ofek e seus colegas encontraram nos arquivos dos dados do telescópio espacial Hubble um eclipse causado por um objeto no cinturão de Kuiper, perto do campo de detritos gelados onde Plutão reside.
Um estudo de 2004 sugeriu que Kepler poderia detectar objetos do cinturão de Kuiper, embora Ofek diga que seus cálculos e de Nakar indicam que isso não irá ocorrer. A linha de visão da espaçonave, em um ângulo bem mais elevado do que o plano orbital dos planetas no sistema solar, tornando mais provável detectar objetos na esférica Nuvem de Oort do que no cinturão de Kuiper, que é mais plano.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Cometa C/2007 Q3 se fragmenta
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Cometa Siding Spring visto pelo “Sábio”
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
O telescópio WISE acha seu primeiro cometa
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Cometa é capturado pelo Sol
domingo, 29 de novembro de 2009
Água na Lua pode ter vindo de cometas
O mistério da origem da água descoberta na Lua pode em breve ser resolvido. As evidências da missão LCROSS da NASA (a agência espacial americana) sugerem que muita desta foi entregue por cometas em vez de se ter formado à superfície através de uma interação com o vento solar.
© NASA (cratera Cabeus)
Em Outubro, dois objetos colidiram com a Lua - um estágio de foguete e, poucos minutos depois, a própria sonda LCROSS - na cratera Cabeus perto do pólo sul da Lua. A sonda capturou imagens e obteve dados espectográficos do detrito lunar expelido pelo impacto do foguete, descobrindo que continha inequívocos sinais de água.
© NASA (espectômetro infravermelho)
© NASA (espectômetro ultravioleta e visível)
As missões anteriores também tinham descoberto pistas de água lunar mas a sua fonte não era clara. Uma teoria afirma que a água se forma quando os átomos de hidrogênio do vento solar se ligam com os átomos de oxigénio no solo lunar, criando hidróxilo e água.
Mas agora as evidências tendem a favor de uma explicação alternativa - impactos de cometas. Os dados foram discutidos esta semana na reunião do Grupo de Análise de Exploração Lunar, um encontro de 160 cientistas em Houston, Texas, EUA.
A primeira linha de provas vem de compostos que se vaporizam rapidamente, ou voláteis. A LCROSS descobriu sinais espectrais de compostos voláteis contendo carbono e hidrogênio - provavelmente metano e etanol - bem como outros como amônia e dióxido de carbono. "Parece que colidimos numa área muito rica em compostos voláteis," disse Tony Colaprete, cientista principal da LCROSS, numa conferência de imprensa.
Estes compostos, na sua maioria, já deveriam ter sido perdidos para o espaço há bilhões de anos, quando a Lua coalesceu dos detritos de um impacto entre a Terra e um objeto com o tamanho de Marte. A água formada através de uma interação com o vento solar seria por isso relativamente pura - e livre de compostos voláteis.
Mas os cometas, que se pensa serem os responsáveis por muitas das cicatrizes de impacto na Lua, são "bolas de neve suja" que se sabe conterem compostos voláteis como o metano. "Se conseguirmos descobrir a fonte da água da Lua, poderemos entender melhor a história da Lua durante os últimos dois bilhões de anos," diz Larry Taylor da Universidade do Tennessee.
A segunda linha de evidências que aponta para os cometas vem da quantidade de água detectada. Espera-se que o vento solar forme água em quantidades minúsculas, resultando em concentrações não maiores do que 1% do solo lunar.
Os membros da equipe LCROSS estão ainda analisando os dados, mas os cálculos sugerem que a concentração de água é maior. "Os dados são consistentes com um conteúdo total de hidrogênio na ordem de alguns porcentos," disse Colaprete.
Além da ligação com cometas, os elementos voláteis geraram excitação devido ao seu valor como recurso para o voo espacial. Apesar da água ser importante para sobreviver na Lua, é o hidrogênio na água que pode ser usado como combustível para foguetes.
A possibilidade de descobrir compostos como etanol e metano, que podem ser usados diretamente como combustível, torna ainda mais viável a questão econômica do ser humano regressar à Lua. "A LCROSS deu-nos o nosso bilhete de volta à Lua," acrescenta Noah Petro do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA.
Fonte: NASA
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Cometa foi lua de Júpiter
Um cometa foi há cerca de 60 anos e durante 12 anos uma lua temporária de Júpiter, anunciaram os astrônomos reunidos no Congresso Europeu de Ciência Planetária em Potsdam na Alemanha.
O cometa 147P/Kushida-Muramatsu se manteve em órbita de Júpiter de 1949 a 1961, segundo uma equipe internacional dirigida por Katsuhito Ohtsuka, do Tokyo Meteor Network, que criou um modelo das trajetórias de 18 cometas suscetíveis de se encontrar temporariamente atuando como satélites do maior planeta do Sistema Solar.
© ESO (Júpiter)
Os cometas, pequenos corpos celestes compostos essencialmente de água congelada e rochas, se deslocam em órbitas muito elípticas e a maior parte do tempo a grandes distâncias do Sol.
Os cometas presos temporariamente por Júpiter são abandonados sem nem mesmo conseguir completar uma órbita em torno do planeta, porém há possibilidade de algum cometa capturado realizar esta façanha.
Este cometa conseguiu completar duas revoluções em torno de Júpiter, está entre os cinco que conseguiram realizar ao menos uma órbita e é um dos três que passaram mais tempo em torno do planeta gigante.
"Os resultados de nosso estudo sugerem que os impactos sobre Júpiter e a captura de satélites temporários podem acontecer mais assiduamente do que se pensava até agora", assinalou David Asher, do Armagh Observatory (Reino Unido), que apresentou os dados em Potsdam.
Os asteroides ou cometas podem ser vítimas dos efeitos de maré gerados pela forte gravidade de Júpiter, como ocorreu com o cometa Shoemaker-Levy 9, que se partiu em 21 pedaços sobre a superfície de Júpiter em 1994.
Os rastros de um novo impacto sobre Júpiter, descobertos em julho passado por um astrônomo amador e confirmados pela Nasa (agência espacial norte-americana), podem corresponder a um objeto da mesma categoria deste cometa. O planeta Júpiter funciona como um escudo protetor da Terra.
© NASA (Júpiter)
domingo, 23 de agosto de 2009
Descoberto aminoácido no cometa Wild 2
Cientistas da NASA (agência espacial norte-americana) descobriram pela primeira vez a presença de glicina, um aminoácido essencial para a formação de vida, em amostras do cometa Wild 2 trazidas à Terra pela sonda Stardust em 2006, revelou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência. A seguir, observa-se uma imagem do cometa Wild 2, realizada pela NASA a partir da sonda Stardust.
© NASA (Cometa Wild 2)
A sonda Stardust, que passou pela cauda do cometa em 2004, com velocidade de 21000 km/h, recolheu e enviou para a Terra amostras de poeira do cometa. A descoberta apoia a teoria de que alguns ingredientes da vida surgiram no espaço e chegaram à Terra por meio do impacto de meteoritos e cometas.
Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da NASA, afirmou que a descoberta também respalda a hipótese de que os blocos básicos da vida abundam no espaço e que a vida no universo é mais comum do que se acredita.
Os resultados da investigação dos cientistas foram apresentados durante uma reunião realizada pela Sociedade Química dos Estados Unidos em Washington no fim de semana passado e serão publicados em breve pela revista "Meteorites and Planetary Science", de acordo com o JPL.
Desde o princípio, as análises revelaram a presença de glicina nas amostras. No entanto, por esse ingrediente existir na vida terrestre acreditou-se que a malha estava contaminada, durante a manipulação ou fabricação da cápsula, porém, descartaram a possibilidade, após usarem a análise isotópica, explicou Jamie Elsila, do Centro de Voos Espaciais da Nasa. Há uma quantidade maior do isótopo do carbono ¹³C do que o carbono estável ¹²C, indicando que a glicina possui origem cometária.
A descoberta de aminoácidos em um cometa é um triunfo notável!
Fonte: Goddard Space Flight Center - NASA
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O cometa Lulin se aproxima da Terra!
© 07/01/2009 Karzaman Ahmad
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Novo mineral encontrado em cometa
Pesquisadores da NASA acharam um novo mineral num material que provavelmente originou-se do cometa 26P/Grigg-Skjellerup, que foi descoberto em 1902 e passa em torno do Sol a cada cinco anos.
O mineral é composto de silício, manganês e rodeado por camadas de outros minerais que são encontrados apenas em pedras extraterrestres. Este mineral foi denominado de brownleeita, e foi descoberto dentro de uma partícula de pó interplanetária, ou IDP, por Donald Brownlee, astrônomo da Universidade Washington, que também é o pesquisador principal da missão Stardust da NASA. A equipe que fez a descoberta é conduzida por Keiko Nakamura-Messenger, cientista espacial do Centro Espacial Johnson da NASA, em Houston. O nome oficial de brownleeita une a uma lista de mais de 4.300 outros minerais, catalogados pela International Mineralogical Association (IMA).
© NASA (Brownleeita)
A Terra recebe anualmente 40.000 toneladas de partículas de pó de cometas e asteróides desintegrados, equivalente diariamente a uma partícula por metro quadrado. Estes grãos minerais de cerca de 0,00025 cm de diâmetro são extremamente importantes, porque aparentemente são constituintes da formação original do Sistema Solar.
Fonte: Adaptado de texto original da NASA.
terça-feira, 22 de julho de 2008
O SOHO descobre seu 1.500º cometa!
O SOHO (Solar and Heliospheric Observatory) das agências espaciais da Europa (ESA) e dos Estados Unidos (NASA) acaba de atingir uma marca história, com a descoberta de seu cometa de número 1.500 em 25 de junho de 2008.
O pequeno cometa pertence ao grupo Kreutz e foi identificado pelo norte-americano Rob Matson, astrônomo amador e veterano caçador de cometas. Os cometas do grupo Kreutz têm sido observados há centenas de anos. Eles se deslocam muito próximos ao Sol, a ponto de muitos se evaporarem por conta da radiação da estrela.
© NASA/ESA (SOHO)
O número conseguido pelo SOHO é ainda mais impressionante ao se considerar que até hoje, com todos os métodos disponíveis, foram descobertos pouco mais de 3.300 cometas.
O sucesso do observatório se explica principalmente por sua posição. Localizado entre o Sol e a Terra, a espaçonave tem uma vista privilegiada de uma região do espaço que dificilmente é vista da Terra. Da superfície terrestre as regiões mais próximas ao Sol são possíveis de serem observadas apenas durante eclipses.
© NASA/ESA (SOHO e cometa Bradfield)
Segundo as agências ESA e NASA, cerca de 85% de todos os cometas descobertos pelo SOHO são fragmentos de um gigantesco cometa que se partiu há muitos séculos próximo ao Sol. São esses fragmentos que compõem o grupo conhecido como Kreutz.
Esses cometas passam a até 1,5 milhão de quilômetros da superfície solar quando retornam do espaço profundo, o que é muito pouco, pelo menos astronomicamente. Trata-se de 0,01 UA (Unidade Astronômica), ou seja, 1% da distância entre a Terra e o Sol.
A imagem do cometa de número 1.500 foi capturada com o Coronógrafo Espectrométrico de Ângulo Amplo (Lasco), um dos 12 instrumentos a bordo da nave. Apenas 15 minutos após a coleta pelo SOHO, os dados se tornam disponíveis pela internet.
Astrônomos de todo o mundo, profissionais ou amadores, podem analisar nas imagens pontos que acham ser cometas. Quando alguém estiver certo de que encontrou um, pode submeter o resultado da análise ao Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, responsável pela checagem. Após a conferência, os dados são enviados ao Centro de Planetas Menores, onde o cometa é catalogado e sua órbita é calculada.
Veja a seguir uma animação da NASA e ESA da descoberta do cometa de número 1.500 do SOHO.
© NASA/ESA (SOHO e o seu 1500º cometa)
Fonte: NASA/ESA e Agência PAPESP.